Objetivos

​1. Compreender a gênese, fundamentos e transformações nos currículos da Educação Física.

2. Reconhecer os objetivos, métodos, saberes e formas de avaliação que caracterizam as vertentes curriculares da Educação Física.

3. Identificar o projeto de cidadão almejado pelos currículos da Educação Física.

4. Identificar as influências das teorias curriculares da Educação Física nas propostas oficiais.

5. Conhecer procedimentos metodológicos utilizados nas investigações sobre o currículo da Educação Física.

​​Avaliação

​Análise da produção dos discentes: atividades em aula, para casa e trabalho final

​Trabalho final:

Após o término das aulas, analise um documento curricular, relato de experiência ou  experiência pedagógica a partir das teorias do currículo ou das teorias curriculares da Educação Física.

Cronograma e leituras

05/03 – Apresentação do curso. Início das discussões.

YOUNG, M. Teoria do currículo: o que é e por que é importante. Cadernos de Pesquisa. São Paulo. v. 44, n. 51, p. 190-202, jan./mar., 2014.

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Registro

O plano do curso foi apresentado e explicado. Em seguida, os/as participantes responderam questões problematizadoras sobre a teorização curricular, seu papel na Educação Básica e o tipo de conhecimento abordado no currículo.   

  • O que se pode entender por teoria curricular?
  • Qual o papel de uma teoria curricular?
  • Que espécie de contribuição uma teoria curricular pode oferecer aos profissionais da Educação Básica?
  • O que pensa sobre o argumento de que o currículo é um espaço de transmissão de um conhecimento especializado, um conhecimento poderoso?

12/03 – Teorias do currículo e teorias curriculares da Educação Física

LOPES, A. C.; MACEDO, E. Currículo. In: Teorias de Currículo. São Paulo: Cortez, 2011.

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NEIRA, M. G.; NUNES, M. L. F. Teorização curricular e Educação Física. In: Educação Física, currículo e cultura. São Paulo: Phorte, 2009.

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Registro

O grupo foi convidado a “pensar em voz alta” sobre as intenções das autoras e autores e o seu modo de produção. Também discutimos sobre as semelhanças e semelhanças dessas obras em relação às congêneres. Finalmente, as questões problematizadoras elaboradas em casa foram recolhidas, distribuídas e discutidas inicialmente nos pequenos grupos e, em seguida, com a turma.  

19/03 – Teoria tradicional do currículo

TYLER, R. W. Princípios básicos de currículo e ensino. Rio de Janeiro: Globo, 1974.

Cada participante apresentou os resultados de sua análise. Após  comentários acerca das concepções anunciadas, foi apresentada uma sistematização da teoria curricular de Tyler, a identificação de suas influências na BNCC e encaminhada a atividade para casa.

26/03 – Teorias curriculares tradicionais da Educação Física

TANI, G. et al. Educação Física escolar: fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São Paulo: EDUSP, 1988.

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Após uma explicação sucinta das principais características do currículo desenvolvimentista, a turma foi convidada da expor suas análises acerca das aproximações e distanciamentos dessa proposta com relação à teoria curricular tyleriana. As posições do grupo permitiram a construção de um quadro analítico.

02/04 – Teorias curriculares tradicionais da Educação Física

FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro. Teoria e prática da Educação Física. São Paulo: Scipione, 1989.

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O encontro começou com a distinção de tendências pedagógicas, teorias curriculares, teorias curriculares da Educação Física e concepções de aprendizagem. Em seguida, foram discutidos os conceitos centrais do currículo psicomotor apresentados na obra Educação de Corpo Inteiro. Alguns fragmentos da Proposta Curricular de Minas Gerais (1978) serviram de exemplo da organização dos objetivos. Por fim, construímos  um quadro analítico com aproximações e distanciamentos em relação à teoria curricular tyleriana.

09/04 – Teorias curriculares tradicionais da Educação Física

GUEDES, D. P. Educação para a saúde mediante programas de Educação Física escolarMotriz, Rio Claro, v. 5, n. 1, jun.1999.

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Iniciamos o encontro discutindo os argumentos que Dartagnan Guedes utiliza para defender a educação para a saúde. A turma foi desafiada a explicar como a atividade física pode “promover a saúde”. Identificamos a proposta do autor e assistimos a um vídeo que ilustra o currículo saudável. Passamos às apresentações das análises dos documentos oficiais de Educação Física que abarcaram a educação para a saúde. Entre outras questões, refletimos acerca das contradições presentes nas propostas que anunciam a Educação Física na área das Linguagens, mas apresentam objetivos ou conteúdos voltados para a promoção da saúde.

16/04 – Teorias críticas do currículo

SILVA, T. T. Das teorias tradicionais às teorias críticas. In: SILVA, T. T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.

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Cada grupo recebeu um quadro-síntese das contribuições das teorias críticas para o debate curricular. Estimulados a retornar no tempo, elaboraram planos de aula de Educação Física para turmas existentes. Os planos foram apresentados, justificados e analisados coletivamente.

23/04 – Teoria curricular crítica da Educação Física

SOARES, C. L. et al. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

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Foram apresentados e discutidos alguns conceitos que fundamentam a teoria curricular crítica da Educação Física: hegemonia, reflexão pedagógica diagnóstica, judicativa e teleológica, currículo e conhecimento científico, contribuição da escola para explicar a realidade, currículo ampliado, princípios curriculares, construção espiralada do conhecimento, conhecimento como representação do real no pensamento, visão dos alunos sobre a realidade, noção de conteúdo, reflexão sobre a cultura corporal, noções de linguagem, trabalho e poder, identidade de classe dos alunos, esporte enquanto tema, linguagem, objetivo, conteúdo, método e avaliação. Também foi analisada uma experiência com o currículo crítico gravada em vídeo.

07/05 – A crise da teoria crítica  e a emergência da teoria pós-crítica do currículo

MOREIRA, A. F. B. A crise da teoria curricular crítica. In: COSTA, M. V. (Org.) O currículo nos limiares do contemporâneo. Rio de Janeiro: DP&A, 1998.

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LOPES, A. C. Teorias pós-críticas, política e currículo. Educação, sociedade & culturas, v. 39, p. 7-23, 2013.

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A Maria Emília apresentou sua pesquisa e a turma fez alguns questionamentos. Alguns destaques dos textos foram pontuados, entre eles, a diferença das teorias críticas e pós-críticas.

14/05 – Inspirações da teoria pós-crítica

LOPES, A. C.; MACEDO, E. “Cultura” e “Identidade e diferença” In: Teorias de Currículo. São Paulo: Cortez, 2011.

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GALIAN, C. V. A; SAMPAIO, M. M. F. The critical and the post-critical approaches in preparing curriculum propositions in Brazil. European Journal of Curriculum Studies, Vol. 3, No. 2, 475-491, 2016.

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O encontro iniciou com a devolutiva da atividade em que a turma foi convidada a responder sobre as fragilidades e inconsistências da teoria curricular crítica, as contribuições das teorias pós-críticas para os estudos curriculares e o seu impacto nas teorias curriculares da Educação Física. Foi feito um destaque com relação à qualidade das respostas à segunda questão e a dificuldade de transpô-las para a Educação Física. Em grupos, partilharam-se as opiniões acerca das contribuições das noções de cultura e identidade/diferençapara a teoria curricular da Educação Física. Ao final, foram apresentados e discutidos os posicionamentos dos grupos.

21/05 – Inspirações pós-críticas para o currículo da Educação Física

NEIRA, M. G.; NUNES, M. L. F. Teorias pós-críticas: a discussão contemporânea e suas contribuições para a construção do currículo. In: Educação Física, currículo e cultura. São Paulo: Phorte, 2009.

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28/05 – Teoria curricular pós-crítica da Educação Física

NEIRA, M. G. Educação Física cultural: inspiração e prática pedagógica. Jundiaí: Paco Editorial, 2018.

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