A Educação Física oficialmente se situa na área Linguagens, tal como indicam os documentos curriculares mais recentes. Com a intenção de agir sobre um possível novo movimento de instrumentalização do componente curricular baseado na linguagem, neste artigo nos propusemos a dialogar com a perspectiva cultural da Educação Física, assumidamente inspirada no pós-estruturalismo. Para tal, investimos no encontro com a literatura que discute a proposta, mais especificamente um texto que debate o posicionamento da Educação Física na área de Linguagens e Códigos. Por meio de um choque dos argumentos que discutem a representação e a materialidade das linguagens, mostramos que no currículo culturalmente orientado da Educação Física não há possibilidade de reconhecimento, reprodução, interpretação ou aplicação. O que há é sempre intervenção, ação e produção com o que está a acontecer.

Palavras-chave: Educação Física; Linguagem; Currículo Cultural

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