O atual debate a respeito da educação nas teorias cultural e educacional contemporâneas acena para a necessidade de abordarmos criticamente o currículo como forma de política cultural que incide nos processos de constituição da identidade. Como elemento da história da educação, a Educação Física, ao longo de sua trajetória, veiculou conhecimentos em seu currículo necessários para a constituição de identidades imprescindíveis aos projetos políticos organizados pelo Estado. Este artigo analisa os currículos da Educação Física e infere as identidades que foram pensadas para garantir a construção de um modelo de sociedade determinado pelos interesses dos grupos dominantes e efetuado por meio de políticas educacionais pelo Estado que lhe dá suporte e reproduz sua hegemonia.

Palavras-chave: Educação Física; currículo; cultura: identidades

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