No campo da Educação Física, o chamado currículo cultural busca apoio nas teorias organizadas a partir da virada linguística para tematizar as brincadeiras, danças, lutas, esportes ou ginásticas. Nessa vertente de ensino, o mapeamento é tomado como encaminhamento didático-metodológico que possibilita a definição da prática corporal a ser tematizada e promove as problematizações que constroem o percurso do estudo. O artigo analisa a noção de mapeamento produzida na literatura dedicada ao assunto. Localiza osseus significados e apresenta possíveis causas da pluralidade de seus usos. Na sequência, extrai das epistemologias que conferem sentido a essa vertente curricular os argumentos que permitem concebê-lo como cartografias realizadas por vadios e vadias.

Palavras-chave: Mapeamento; Currículo Cultural; Educação Física.

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