Marcos Garcia Neira – mgneira@usp.br

Julia de Barros – g.juliadebarros@gmail.com

Leonardo de Carvalho Duarte – lcduarte@usp.br

Ronaldo Reis – ronaldosonyc@usp.br

Objetivos

– Reconhecer as influências da cultura na constituição da identidade corporal.

– Compreender a cultura corporal como parcela significativa da cultura mais ampla.

– Identificar os aspectos contributivos do trabalho pedagógico com a cultura corporal para a atuação no espaço público.

– Conhecer as possibilidades de atuação pedagógica com a cultura corporal na Educação Infantil e no Ensino Fundamental.

Atividades avaliativas

I. Produção de um relato da experiência de estágio escrito ou em vídeo

Orientações para o relato escrito – clique aqui

Observação importante: a apresentação em sala de aula, nos dias 21/11 ou 28/11, com o uso de imagens, substitui a produção escrita

II. Análise de um dos relatos de experiência abaixo:

BONETTO, P. X. R. Capoeira e maculelê: aprofundando e ampliando os conhecimentos dos alunos sobre as práticas corporais afro-brasileiras. In: NEIRA, M. G. (org.). Educação Física cultural: relatos de experiência. Jundiaí: Paco, 2018.

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IRIAS, E. A. Huka-huka e derruba o toco: lutas indígenas nas aulas de Educação Física. In: NEIRA, M. G. (org.). Educação Física cultural: relatos de experiência. Jundiaí: Paco, 2018.

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MASELLA, M. B. Samba, samba, samba o lelê. In: NEIRA, M. G. (org.). Educação Física cultural: relatos de experiência. Jundiaí: Paco, 2018.

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OLIVEIRA JUNIOR, J. L. Tematizando o “troço” que gira rápido: o spinner nas aulas de Educação Física. In: NEIRA, M. G. (org.). Educação Física cultural: relatos de experiência. Jundiaí: Paco, 2018.

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SANTOS, L. A. “A Pablo Vittar não é de Deus”: desconstruindo questões de identidade de gênero na dança pop. In: NEIRA, M. G. (org.). Educação Física cultural: relatos de experiência. Jundiaí: Paco, 2018.

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SOUZA, L. R. S. Dominó: sorte, azar e estratégia.In: NEIRA, M. G. (org.). Educação Física cultural: relatos de experiência. Jundiaí: Paco, 2018.

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Critérios para avaliação 

Observaremos se a análise:

a) reconhece os campos teóricos que possam ter inspirado o/a professor/a autor/a do relato

b) identifica os princípios ético-políticos que influenciaram a definição do tema e a organização das situações didáticas

c) sinaliza os procedimentos adotados pelo/a professor/a ao longo da intervenção

d) descreve os conhecimentos (conteúdos) acessados pelas crianças ao longo da tematização

Evidentemente tudo isso só é possível mediante o confronto do relato de experiência com a bibliografia do curso.

Cronograma

01/08 – Apresentação do curso e conceitos iniciais

Registro:

  • Explanação histórica sobre o curso
  • Apresentação de elementos que possibilitam regulações dos corpos das crianças;
  • Objetivo da produção dos tipos de corpos nas escolas a partir das práticas propostas em cada época que acontecem na Escola;
  • Apresentação dos objetivos do curso, das propostas de atividades avaliativas e apresentação das leituras do curso;

IMAGENS (Fala dos estudantes)

  • o corpo pode dizer várias coisas, não consegui acompanhar, mas diziam muitas coisas; 
  • habito, cultural
  • força da mídia, imposição;
  • bonecos, corpo padrão, magro;
  • corpo se expressar de diferentes maneiras (amar);
  • o que tem dentro de cada corpo (comida, o que tem dentro deles);
  • o magro ser saudável, gordo “doente”;
  • corpo jovem – não tem idosos;
  • expressões, que são validadas ou não, (imagem do ballet e do funk)
  • reprodução do adulto no mundo da criança (cópia do adulto, reprodução);

MARCADORES SOCIAIS DA DIFERENÇA

Marcel Mauss (sociologia e antropologia – técnicas corporais) sobrinho de Emile Durkhein

  • Explicações sobre  o movimento – na Física (sistemas de alavanca – cinesiologia – biomecânica); na Biologia ( síntese metabólica); Na psicologia (estruturas nervosas – psicomotricidade) 
  • Estudos da Cultura (Linguagem) – movimento com intencionalidade (Gesto)

08/08 – A construção da identidade corporal

FONTANA, R. A. C. O corpo aprendiz. In: RUBIO, K.; CARVALHO, Y. M. (Orgs.). Educação Física e ciências humanas. São Paulo: Hucitec, 2001.

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Registro:

  • Retomada dos conceitos estudados no último encontro
  • Introdução para diálogos sobre o texto recomendado para leitura

Atividade 1 – Em grupos, conversaram sobre as experiências que possivelmente vieram a constituir a própria identidade corporal

Atividade 2 – Ainda em grupos, a partir de excertos do texto recomendado, continuaram o diálogo em relação a constituição de suas identidades corporais e apresentaram como isso aconteceu em diversos momentos da escolarização

Posicionamentos dos grupos

  • Racionalidade na educação do corpo; dúvidas se é claro para a instituição, gestão, etc…estigmas;
  • Enquadramento por modelo, exclusão pelo desempenho, medo (físico, de se machucar, etc) “fragilidade” das meninas em contraposição a rigidez masculina, construção do contexto social;
  • Exercícios controlados a partir da vergonha (do corpo), controle da exposição, controle de forma de se vestir mas não no olhar do outro;
  • Circulação entre espaços, escola, casa, etc…;
  • Muro da escola não é o fator determinante, um dos maiores influenciadores é a mídia;
  • Regulação das formas de sentar, ou se portar nas aulas da Ed. Infantil; O que pode ou não pode, dependendo do lugar onde s
  • A partir do texto como a autora exemplificou ao apresentar as falas da sua professora em relação as suas ações, mesmo sem o conhecimento do reflexo dessa ação em sua vida (da autora);
  • Quando sai da escola achando que ficaria livre, encontra na universidade a dificuldade de se relacionar;
  • O não dito, não conseguimos observar quando somos crianças, mas também acaba determinando o que somos ou nos tornamos, porém não temos consciência de como isso nos marca;
  • Como o que os outros dizem sobre nós nos constituem, principalmente as coisas negativas; Exemplo de leituras e contas na lousa, não é recorrente ter que fazer, porém a partir do corpo que “carregamos”;
  • As relações estabelecidas entre o nosso corpo e o corpo do outro;
  • A partir da sugestão de uma das estudantes, assistimos o vídeo onde a comediante Criss Paiva, ao narrar sua experiência quando atuou como professora, estabelecendo relações com a fala de colegas sobre como os estudantes são corporalmente regulados

A partir das falas dos estudantes, o momento retratado por Fontana foi discutido, bem como os argumentos que os Estudos Culturais empregam para explicar a constituição das identidades 

O encontro foi finalizado com a contribuição do professor para a compreensão do processo de constituição da identidade corporal: a interação do sujeito com as vivências, discursos em circulação e experiências estéticas.

A educadora Marina apresentou a s ações do Programa de Formação de Professores e as escolas que recebem estagiários/as da FEUSP

15/08 – Pedagogias do corpo

CESAR, M. R. A. DUARTE, A. Governo dos corpos e escola contemporânea: pedagogia do fitness. Educação & Realidade. Porto Alegre, v. 34, nº 2, p. 119-134, Mai-Ago/2009.

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REIS, C, D; PARAÍSO, M. A. A Constituição de Corpos Guerreiros em um Currículo Escolar. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 38, n. 4, p. 1243-1266, out./dez. 2013.

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Registro:

  • Apresentação do registro do último encontro;
  • Retomada dos conhecimentos apresentados durante o encontro;
  • Apresentação dos conceitos “Foucaultianos” / referencial pós-estruturalismo utilizado nos textos; Partindo dos objetivos; métodos e contribuições dos autorxs (CD e RP) para pensar a “pedagogia do corpo”;

Na sequência, assistimos o vídeo “conheça o PSE – Programa de Saúde na Escola” para estabelecer diálogo com o texto. Discutimos como o currículo constitui o Corpo saudável, o Corpo guerreiro e o Corpo abjeto,

Michel Foucault em suas pesquisas trabalhou basicamente com análise de discursos e arqueogenealogia. 

Destaques dos textos:

  • sociedade soberana; disciplinar; do controle (ou pós-disciplinar);
  • Corpo organismo X corpos individuais; gerenciamento planificado (CD);
  • Biopoder; Governamento; Governamentalidade; homo oeconomicus; empreendedor de si; 
  • “nova gestão da vida”;

Apresentação do relato de estágio (2016) e relato de experiência (2018) – Profa Marina Basques Masella

– “Tematizando a brincadeira de elástico na EMEI Pirajussara” (relato de estágio) – https://www.gpef.fe.usp.br/teses/masella_luz.pdf

– “Samba, samba, samba ô lelê” (relato de experiência) – https://www.gpef.fe.usp.br/semef2018/Relatos/marina_basques.pdf

Diálogo sobre os relatos;

Foi proposta uma atividade para casa a partir de dois relatos (A festa de aniversário e A hora do sono), xs estudantxs foram convidadxs a confrontar os conceitos dos textos a partir do referencial foucaultiano e apresentar os registros.

22/08 – BNCC – Semana da Educação

29/08 – Concepções de ensino da Educação Física

AGUIAR, C. A. O ensino de Educação Física: dos métodos ginásticos à perspectiva cultural. In: NEIRA, M. G. Educação Física cultural. São Paulo: Blucher, 2016.

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Registro:

Marcos apresentou a pauta de encontro e o grupo optou por iniciar com uma conversa sobre o desenvolvimento dos estágios.

ESTÁGIOS – O professor esclareceu a importância dos discentes começarem a definir as escolas onde realizarão as intervenções, que deverão ter duração mínima de 30h e se desenvolver individualmente ou em duplas. Também destacou que todos os relatórios serão lidos e corrigidos com possibilidade de revisão no caso de não atenderem minimamente as expectativas do curso. Além disso, Marcos considerou que as experiências de estágio também devem refletir as discussões que estamos desenvolvendo durante as aulas.

SEMANA DA EDUCAÇÃO – O professor solicitou que os discentes emitissem avaliações, comentários e opiniões sobre as atividades que participaram durante o evento. Os comentários foram positivos com relação às atividades e diversidade de temas. O grupo ainda retomou comentários e questões sobre o debate da BNCC.

ATIVIDADE DO ENCONTRO ANTERIOR – Análise do filme “Pequenas flores vermelhas”, e dos textos “Festa de Aniversário” e “Hora do Sono”.  Os discentes citaram e Marcos registrou na lousa: – Crianças reproduzem o comportamento (regulação/controle); – Homogeneização – Controle / “mudança para o bem” (Homo Oeconomicus); – Classificação. Como síntese o professor ressaltou que em qualquer modelo de sociedade existem e operam dispositivos de governo.

APRESENTAÇÃO DO RELATO DA PROFESSORA THAUANY – A professora apresentou seu relato de estágio desenvolvido em uma CEI, com bebes de aproximadamente oito meses onde tematizou o Maculelê.  Após a exposição os discentes puderam fazer questões e/ou comentários. Uma das questões foi sobre o uso do termo “tematização”, a professora explicitou sua compreensão e Marcos complementou a resposta. 

EXPOSIÇÃO SOBRE AS “CONCEPÇÕES DE ENSINO DA EDUCAÇÃO FÍSICA” – O professor realizou uma exposição retomando e ampliando elementos do texto proposto para aula. Situou o surgimento da Educação Física como disciplina escolar no século XIX e apontou contextos de formulação e características gerais dos currículos propostos para o ensino da educação física na escola. (currículo ginástico – pedagogia tradicional ; currículos esportivo, psicomotor e desenvolvimentista – tecnicismo educacional; currículos crítico-superador e crítico-emancipatório – teorias criticas; currículo saudável – neotecnisismo; currículo cultural – teorias pós-críticas). Durante a exposição foram exibidos vídeos com exemplos de atividades/aulas que representam cada proposta e os discentes foram convidados a refletir e registrar qual a/o cidadã/o e qual corpo cada currículo objetiva formar.

12/09 – Campos de inspiração da Educação Física cultural: multiculturalismo crítico, pedagogia feminista, narrativa étnica e teoria queer

SILVA, T. T. da. Teorias pós-críticas parte  I. In: Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autentica Editora, 2015.

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Registro:

Convidamos os discentes a relatarem e/ou comentarem as experiências de estágios, mas houve poucos relatos de iniciativas de visitas em algumas instituições e esclarecimento de dúvidas. Novamente o professor chamou atenção da necessidade dos discentes iniciarem as intervenções.

Seguimos realizando a leitura do registro do encontro anterior e o professor Marcos fez uma revisão dos deslocamentos da área de Educação Física no contexto histórico e social desde o século XIX, quanto se tornou uma disciplina escolar obrigatória, até os dias atuais. Novamente situou os diferentes desenhos sociais e as proposta curriculares presentes em cada contexto.

Na sequencia Marcos fez uma exposição sobre os “argumentos pós-críticos” quando apresentou e discutiu conceitos importantes da teorização curricular pós-critica, sendo eles:

ü  Identidade/diferença;

ü  Concepção de cultura – centralidade da cultura;

ü  Função da linguagem;

ü  Virada Linguística.

Após a exposição foi proposta uma atividade com relatos de experiências escritos, foram eles:

      NEVES, M. R. O maracatu nas aulas de Educação Física: Exu, macumba e outras significações, o sangue de Jesus tem poder! CIEJA Campo Limpo, São Paulo, SP. Relato completo

      OLIVEIRA JÚNIOR, J. L. Quando a mulher continua sendo a “outra” na ginástica rítmica. EMEF Raimundo Correia. São Paulo, SP. Relato completo

      QUARESMA, F. N. Sertanejo: sofrência entre xs muitx elxs. E. E. Maria Peciole Gianasi. São Paulo, SP. Relato completo

A atividade consistiu em: 1) leitura de, ao menos, dois relatos individualmente; 2) após a leitura formação de grupos para discutir as impressões sobre os relatos; 3) Produzir um registro do grupo contendo as convergências e/ou divergências nas metodologias empregadas pelos professores e sobre a existência de influências de teorias pós-criticas nos trabalhos desenvolvido e apresentado nos relatos.

Ao final, abrimos uma discussão para que os grupos pudessem apresentar as impressões e expor um pouco dos registros realizados e o professor Marcos tentou fazer sínteses de alguns elementos explicitados, especialmente, da preocupação dos professores em desenvolver tematizações considerando a articulação com o projeto pedagógico da escola e a partir da realização do mapeamento. Além disso, tentamos localizar influências da pedagogia feminista (relato GR), da narrativa étnica e racial (relato maracatu) e da teoria queer (relato sofrência).

19/09 – Campos de inspiração da Educação Física cultural: pós-modernismo, pós-estruturalismo, pós-colonialismo e estudos culturais

SILVA, T. T. da. Teorias pós-críticas parte  II. In: Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autentica Editora, 2015.

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Registro:

Iniciamos a aula com esclarecimento de dúvidas sobre os assuntos da disciplina e estágios;

Na sequência iniciamos a devolutiva e retomada de conceitos a partir da atividade (registros de discussões); virada linguística: http://www.grupodec.net.br/wp-content/uploads/2015/10/VocabularioTeoriaCultural-book.pdf (Teoria cultural e educação: um vocabulário crítico. Tomas Tadeu da Silva);  

– Abertura para destaques da turma a partir dos conceitos presentes nos textos; 

– Sujeito fragmentado (Stuart Hall, Identidade cultural na pós-modernidade);

Apresentação do relato de experiência do Prof. Luiz Alberto dos Santos; https://www.gpef.fe.usp.br/semef2018/Relatos/luiz_santos.pdf

(A Pabllo Vittar não é de Deus: Desconstruindo questões de identidade de gênero na dança pop);

Em diálogo com a apresentação do Luiz, o Marcos apresentou sobre a ideia das vivências corporais;

Proposição de Atividade com apresentação de síntese dos conceitos abordados no texto:

Qual(is) o(s) campo(s) de inspiração do trabalho realizado pelo prof. Luiz?

Opinião do autor – pós modernismo assinala o fim da pedagogia crítica e o começo da pedagogia pós-crítica;

– Impacto do pós-estruturalismo na noção de prática corporal;

– Como o pós-colonialismo ajuda apensar o currículo de EF;

– Contribuição dos EC oferecem ao conceito de cultura corporal;

26/09 – Campos  de inspiração da Educação Física cultural

NEIRA, M. G. Campos de inspiração. In: Educação Física cultural: inspiração e prática pedagógica. Jundiaí, SP: Paco, 2018.

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Encontro de copos

Registro:

Campos de inspiração da Educação Física

  • Abriu-se para diálogo e relatos sobre as atividades de estágio, além do esclarecimento de dúvidas;
  • Foi apresentado o registro do último encontro;
  • Devolutiva das atividades realizadas no último encontro;
  • Retomada dos conhecimentos: – Pós – modernismo (questiona as grandes narrativas);

                                                            – Pós – estruturalismo (produção discursiva/linguagem – significados atravessados pela relação de poder – práticas corporais = textos da cultura);

                                                            – Pós – colonialismo (romper com a narrativa do colonizador, apresentando as narrativas descolonizadas);

                                                            – Cultura Corporal (a partir do campo dos estudos culturais)

03/10 – Princípios ético-políticos da Educação Física cultural

NEIRA, M. G. Definição dos temas e situações didáticas. Educação Física cultural: inspiração e prática pedagógica. Jundiaí, SP: Paco, 2018.

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Registro:

Mais uma vez iniciamos o encontro convidando os discentes a relatarem as experiências, dificuldade e dúvidas com relação aos estágios.

Em seguida fizemos leitura do registro do encontro anterior e devolutiva das atividades realizadas retomando alguns elementos da discussão.

Para introduzir a atividade desse encontro fizemos duas questões:

  • O que é um princípio?
  • O que é um princípio na Educação Física Cultural?

O grupo emitiu opiniões e convergiu para compreensão de “ponto de partida”, algo que antecede e influência”.

Para o desenvolvimento da atividade apreciamos mais um relato de experiência através da assistência ao vídeo O desafio da garrafa na Educação Física escolar e propusemos que em grupos discutissem a seguinte questão: Identifique qual(is) princípio(s) pode(m) ter influenciado o trabalho realizado pelo professor Carlos, “o desafio da garrafa”.

Abrimos para discussão coletiva e os grupos mencionaram e argumentaram sobre os seguintes princípios:

  • Reconhecimento do patrimônio cultural corporal da comunidade;
  • Ancoragem social dos conhecimentos;
  • Descolonização do Currículo:
  • Evitar o daltonismo cultural.

Ao final fizemos uma provocação/problematização sobre outras possibilidades de leitura e compreensão em torno dos princípios da justiça curricular e evitar o daltonismo cultural e de exemplos utilizados (corre-cotia) para compreensão dos mesmos, face a inspirações dos campos teóricos (Estudos Culturais e Multiculturalismo Crítico).

10/10 – Procedimentos didáticos da Educação Física cultural

NEIRA, M. G. Organização e desenvolvimento das atividades de ensino. Educação Física cultural: inspiração e prática pedagógica. Jundiaí, SP: Paco, 2018.

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Registro:

Diálogo sobre as propostas de atividades avaliativas, relatos sobre as atividades de estágio, além do esclarecimento de dúvidas;

Possibilidades das atividades de estágio:

– relato escrito;

– vídeo;

– apresentação oral + audiovisual;

Análise de um relato de experiência a ser encaminhado por e-mail;

Entregar cópia de ficha de estágio;

Tematização (para aprofundar o conceito acessar: https://www.gpef.fe.usp.br/teses/ivan_01.pdf)

Conhecimento não é construído no Currículo Cultural, se dá de maneira rizomática

  • Apresentação do registro do encontro anterior;
  • Retomada dos conceitos pós – estruturalistas;  

– Procedimentos didáticos (não são etapas! – mapeamento/ ressignificação/ vivência/ leitura/ aprofundamento/ ampliação. Registro e avaliação serão abordados nas próximas aulas);

ATIVIDADE – Construir um quadro comparativo a partir dos dois relatos de experiências sobre Tênis: 

FERREIRA, M. Tênis: dá para jogar aqui? Educação Infantil. Campinas, SP. Relato completo

SOUZA, L. R. S. Tênis: um lob de direita. EE Heidi Alves Lazzarini. São Paulo, SP. Relato completo

17/10 – Planejamento

NUNES, M. L. F. Planejando a viagem ao desconhecido: o plano de ensino e o currículo cultural de Educação Física. In: FERNANDES, C. (Org.) Ensino Fundamental – planejamento a prática pedagógica. Curitiba: Appris, 2018.

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Iniciamos o encontro convidando os discentes a relatarem as experiências, dificuldade e dúvidas com relação aos estágios. 

Em seguida, lemos o registro do encontro anterior e realizamos devolutivas das atividades desenvolvidas. Cada estudante recebeu sua atividade com comentários e fizemos destaques gerais das atividades, retomando elementos de compreensão dos procedimentos didáticos.  

Em seguida, Leonardo e Ronaldo, estudantes da Pós que colaboram com a disciplina em virtude do Programa de Aperfeiçoamento Educacional – PAE conduziram as atividades propondo:

  1. Destaques do texto proposto para aula – apenas uma dúvida em torno da concepção de aprendizagem como “experiência de si” foi levantada e dialogada;
  2. Conversa sobre a opinião do grupo sobre o planejamento e seus usos na ação docente;
  3. Apresentação de experiências com o planejamento de uma tematização sobre Futebol na Educação Infantil (Leonardo) e outra sobre Samba Rock no Ensino Fundamental (Ronaldo)

O grupo foi convidado a participar, fazendo questões e discutindo os elementos das apresentações e fazendo conexões com o texto.

Em virtude do tempo deixamos a atividade que seria realizada em sala como atividade para casa.

Atividade solicitada (reescrita):

A partir do mapeamento que você fez (solicitado no encontro passado) e das respostas às atividades que você já propôs, planeje a sua próxima intervenção pedagógica junto à turma em que realiza o estágio. Entregue o plano resultante no próximo encontro (31/10)

31/10 – Procedimentos didáticos do currículo cultural da Educação Física

MÜLLER, A.; NEIRA, M. G. Avaliação e registro no currículo cultural da Educação Física. Estudos em Avaliação Educacional (no prelo).

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Iniciamos o encontro conversando sobre as experiências de estágio. Participamos da conversa com todas as turmas no saguão do bloco B. Retomamos os tópicos abordados e as atividades realizadas no encontro anterior por meio do registro. A partir dos questionamentos da turma, conversamos sobre o planejamento, expondo argumentos acerca do assunto e sugerindo referências bibliográficas. Na sequência, recorremos a situações do cotidiano para identificar os principais características da avaliação – diagnóstico, tomada de decisão e juízo de valor – para, em seguida, lançar a questão: Por que o professor participante do estudo faz uma analogia do registro com o aplicativo Waze? Após discutir o assunto, sugerimos a leitura do relato “Quem conta um conto, aumenta um ponto” e inferir os principais traços da avaliação na perspectiva cultural da Educação Física, com destaque para as diversas formas de registro empregadas pelos docentes.

07/11 – Conteúdos da Educação Física cultural

NEIRA, M. G. Emergência dos conteúdos. In: Educação Física cultural: inspiração e prática pedagógica. Jundiaí, SP: Paco, 2018.

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Conforme mensagem encaminhada durante a semana, as informações necessárias para realização das atividades avaliativas encontram-se disponíveis no site. Alguns/mas estudantes descreveram as atividades de estágio desenvolvidas até o momento. Quem encaminhou a atividade da semana anterior por e-mail, recebeu a devolutiva. Após assistir à apresentação do relato de experiência do professor Marcos Ribeiro e o relato de experiência de estágio das professoras Ingrid e Flávia, a turma foi convidada a identificar os conhecimentos abordados, o recurso à etnografia ou desconstrução e justificar seus posicionamentos. Aviso de que o próximo encontro ocorrerá no auditório da FEUSP e consistirá na análise da BNCC de Arte e Educação Física.

14/11 – BNCC de Arte e Educação Física – Auditório da FEUSP 

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Após a exposição de críticas à concepção de caracteriza o documento, a expositora e o expositor responderam as questões apresentadas.

21/11 – Relatos das experiências de estágio

28/11 – Relatos das experiências de estágio