Marcos Garcia Neira, Glaurea Nádia Borges de Oliveira e Marcos Ribeiro das Neves

mgneira@usp.brglaurea_nadia@hotmail.com e marcos_ribeiro79@yahoo.com.br

Objetivos

– Apresentar e experimentar possibilidades de tematização das práticas corporais na escola. 

– Proporcionar a reconstrução crítica da cultura corporal.

– Subsidiar a elaboração, desenvolvimento e avaliação de projetos didáticos do componente curricular Educação Física na Educação Básica. 

Atividades de ensino

– Aulas expositivas

– Reflexões a partir das experiências dos/as estudantes

– Leituras de textos variados seguidas de debates

– Vivências e produções de práticas corporais

Atividades Avaliativas (em grupo)

– Elaboração de portfólio eletrônico durante o curso

– Etnografia de uma prática corporal

Subsídios para elaboração da etnografia

– Orientações

– Caçador de pipas

NEIRA, M. G. Etnografando a prática do skate: elementos para o currículo da Educação Física. Revista Contemporânea de Educação, Rio de Janeiro, vol. 9, n. 18, p. 138-155, jul/dez. 2014. – Texto completo

Temas e bibliografia de apoio

10/03 – Apresentação do curso, discussão inicial e mapeamento.

Um mapeamento possível

Relacionem as práticas corporais que…

1) acessaram durante a infância

2) estão presentes nos bairros onde moram

3) realizaram nos intervalos escolares

4) cultivadas pelos membros das suas famílias

5) que identificam nos desenhos, filmes ou games

6) experimentaram durante viagens

7) Outras categorias

– Registro da aula

17/03 – Infância e práticas corporais

ARROYO, M. Corpos precarizados que interrogam nossa ética profissional. In: ARROYO, M.; SILVA, M. R. Corpo infância: exercícios tensos de ser criança, por outras pedagogias dos corpos. Petrópolis: Vozes, 2012. p. 23-54.

NEIRA, M. G. O ensino das práticas corporais na escola. In: Práticas corporais: brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas. São Paulo: Melhoramentos, 2014. p. 15-22.

– Vidas no lixo

– Identifiquem situações escolares que violentam os corpos precarizados.

​​

– Identifiquem situações escolares que reconhecem e dignificam os corpos precarizados.

​​

– Quando a cultura corporal corrobora a violência sobre os corpos?

​​

– Como o ensino das práticas corporais pode reconhecer e dignificar os corpos precarizados?

– Registro da aula

24/03 – Brincadeira e cultura

CARVALHO, A. M. A.; PONTES, F. A. R. Brincadeira é cultura. In: CARVALHO, A. M. A. et al. (orgs.) Brincadeira e cultura: viajando pelo Brasil que brinca. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. p. 15-30.

Plano

1) Retomar conceitos anteriores

2) Concepções de cultura

3) Refletir sobre o curta Brincantes

4) Características

– A brincadeira é de todos

– Liberdade e espontaneidade

– Aprendizagem horizontal

– Repetição

– Perenidade e sazonalidade

Bibliografia complementar:

BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 1997.

CAILLOIS, R. Os jogos e os homens:  a máscara e a vertigem. Lisboa: Cotovia, 1990.

HUIZINGA, J. Homo Luddens: o jogo como elemento da cultura. 5ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.

KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1997.

NEIRA, M.; NUNES, M. L. F. Cultura. In: Pedagogia da cultura corporal: crítica e alternativas. São Paulo: Phorte, 2006.

5) Categorizar o mapeamento 

Analisem todas as brincadeiras mencionadas no mapeamento e elaborem critérios para classificá-las.

– Registro da aula

31/03 – Vivências corporais – Salão Nobre da Escola de Aplicação

NEIRA, M. G. “As brincadeiras na escola”, “Orientações Didáticas” e “Relato de Experiência”. In: Práticas corporais: brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas. São Paulo: Melhoramentos, 2014. p. 33-55.

– Registro da aula

07/04 – Vivências corporais

– Registro da aula

28/04 – AULA CANCELADA em virtude da participação na manifestação contra a Reforma da Previdência

05/05 – Esporte e cultura  – Sala 124  – FEUSP 

BRACHT, V. Esporte, história e cultura. In: PRONI, M. W.; LUCENA, R F. Esporte: história e sociedade. Campinas: Autores Associados, 2002. p. 191-205.

BRANDÃO, L; SOARES, C. L. Voga esportiva e artimanhas do corpoMovimento, Porto Alegre, v. 18, n. 03, p. 11-26, jul/set. 2012.

MELANI, R. O significado do esporteRevista PUC Viva, São Paulo, v. 11, n. 38, p. 7-20, mai/ago. 2010.

VELÁZQUEZ BUENDÍA, R. El deporte moderno. Consideraciones acerca de su génesis y de la evolución de su significado y funciones sociales. Lecturas: Educación Física y Deportes. Buenos Aires. Año 7, n. 36, p. 1-4, maio, 2001.

– Registro da aula

12/05 – Vivências corporais – Ginásio D da EEFE

NEIRA, M. G. “Os esportes na escola”; “Orientações Didáticas” e Relato de Experiência. In: Práticas corporais: brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas. São Paulo: Melhoramentos, 2014. p. 139-155.

19/05 – Ginástica e cultura   Sala 124   FEUSP

SOARES, C. L. Educação no corpo: a rua, a festa, o circo, a ginástica. In: Imagens da educação no corpo. Campinas: Autores Associados, 1998. p. 17 a 29.

VIGARELLO, G. A invenção da ginástica no século XIX: movimentos novos, corpos novosRevista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 25, n. 1, p. 9-20, set. 2003.

Plano

1) Devolutiva dos portfólios

– Vídeo

2) Explicação da etnografia 

3) Apresentar a provocação

– Ginástica

4) Exposição sobre a temática/discussão

5) Elementos para pensar a prática pedagógica

– Registro da aula

– Ginástica e esporte pontos em comum

26/05 – Vivências corporais – Salão Nobre da EA

NEIRA, M. G. “Ginástica na escola”; “Orientações Didáticas” e “Relato de Experiência”. In: In: Práticas corporais: brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas. São Paulo: Melhoramentos, 2014. p. 168-189.

Plano

1) Retomar explicações sobre a etnografia

2) Vivenciar/ressignificar e aprofundar os conhecimentos sobre os elementos básicos do solo (GA) e a fita de GR

Coreografia

Elementos básicos

Manuseio da fita

Vídeos complementares

– Angélica Kvieczynski explica os aparelhos da ginástica rítmica

– Ginástica rítmica masculina Gabriel vilas boas

– Quebrando tabus – Ginástica Rítmica Masculina

– Ginástica Rítmica – Treino

3) Construção de pequenas coreografias

4) Apresentação

– Registro da aula

02/06 – Luta e cultura   Sala 124   FEUSP

NEIRA, M. G. Lutas. In: Práticas corporais: brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas. São Paulo: Melhoramentos, 2014. p. 90-100.

Plano

1) Assistência a imagens de vivências gímnicas com crianças

2) As lutas e seus possíveis significados

3) A tematização das lutas na escola

– Registro da aula

09/06 – Vivências corporais – Salão Nobre da EA

NEIRA, M. G. “Lutas na escola”, “Orientações Didáticas” e “Relato de Experiência”. In: Práticas corporais: brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas. São Paulo: Melhoramentos, 2014. p. 100-120.

– Registro da aula

23/06 – Dança e cultura   Sala 124   FEUSP

ASSIS, M. D. P; SARAIVA, M. C. O feminino e o masculino na dança: das origens do balé à contemporaneidadeMovimento, Porto Alegre, v. 19, n. 02, p. 303-323, abr/jun. 2013.

SIQUEIRA, D. C. O. Do balé à dança contemporânea: corpos e técnicas em rede. In: Corpo, comunicação e cultura: a dança contemporânea em cena. Campinas: Autores Associados, 2006.

Bibliografia complementar:

Sobre a história da dança:

FARO, Antonio José. Pequena história da dança. Rio de Janeiro: Zahar, 1987.

MENDES, Mirian Garcia. A dança. São Paulo: Ática, 1985. 

NUHR, Andréia. Escrever história da dança: das evidências às descontinuidades históricas. Anais do IV Encontro Nacional de pesquisadores em dança. Jun./2015.

Sobre as danças populares brasileiras:

GEHRES, Adriana de Faria; BRASILEIRO, Lívia Tenório. Frevo/passo – uma alegria urbana e tensa: como ensinar? Pensar a Prática, Goiânia, v. 17, n. 4, out./dez. 2014.

MARCELO, Carlos; RODRIGUES, Rosualdo. O fole roncou: uma história do forró. Rio de Janeiro, Zahar, 2012.

SABINO, Jorge; LODY, Raul Giovanni da Motta. Danças de matriz africana: antropologia do movimento. Rio de Janeiro: Pallas, 2011.

CAMPOS, Judas Tadeu. Festas juninas nas escolas: lições de preconceito. Educ. Soc., Campinas, vol. 28, n. 99, p. 589-606, maio/ago. 2007 

Plano

1. O que pode ser a dança?

2. “Uma” história da dança

3. Outras histórias da dança  

4. Sentidos contemporâneos da dança          

5. A dança na escola

Apresentação

Registro da aula

30/06 – AULA CANCELADA EM FUNÇÃO DA GREVE GERAL

30/06 – Vivências corporais – Salão Nobre da EA

NEIRA, M. G. “As danças na escola”, “Orientações Didáticas” e “Relato de Experiência”. In: Práticas corporais: brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas. São Paulo: Melhoramentos, 2014. p. 66-86.

07/07 – Vivências corporais – Salão Nobre da EA

Portfólio 01

Portfólio 02

Portfólio 03

Portfólio 04

Portfólio 05

Portfólio 06

Portfólio 07

Portfólio 08

Portfólio 09