O presente artigo analisa os jogos de força bem como os discursos de legitimação presentes no debate curricular da Educação Física, com foco no currículo do Estado de São Paulo. Para tal fim, realizamos uma revisão sistemática acerca das publicações que tratam da disciplina Educação Física neste programa curricular. As observações realizadas basearam-se nas contribuições de Stephen Ball acerca das políticas curriculares e de Lopes, Macedo e Silva, autores do campo do currículo no Brasil. A pesquisa indica que tais publicações produzem certos regimes de verdades por meio de práticas discursivas contributivas, as favoráveis à aceitação do documento e as desaprovativas, que criticam o currículo oficial. No entanto, em comum, ambas permitem a defesa de um programa curricular comum na área da Educação Física.

Palavras-chave: Educação Física; Currículo; Política curricular

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