Este artigo, inspirado pela filosofia francesa contemporânea e pelos filmes da trilogia Matrix, problematiza alguns questionamentos efetuados pelos paradigmas positivistas em direção aos campos analíticos comumente denominados de pós-moderno e pós-estruturalista. Com certa frequência, estes campos de conhecimento são acusados, entre outros, de relativizarem a verdade, desconsiderarem a objetividade e a exatidão das ciências e, ainda, desacreditarem da razão e do progresso da humanidade. Na tentativa de exercitar uma contra-argumentação, a investigação se inicia considerando a problemática das generalizações em relação às expressões pós-moderno e pós-estruturalista, indicando a filiação teórica-metodológica adotada nesse estudo, advinda do pensamento foucaultiano e deleuze-guattariano. Em seguida, se problematiza o alcance da razão cientificista em dar conta da explicação da realidade. Por fim, direciona-se o pensamento às racionalidades políticas contemporâneas, sintetizadas pela oposição binária “direita” e “esquerda”.

Palavras-chave: Pós-modernidade. Pós-estruturalismo. Verdade. Realidade. Política.

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