As recentes políticas educacionais têm apresentado como uma de suas características principais a pretensão de resolver os problemas da educação escolar por meio de mudanças curriculares. No Estado de São Paulo a Secretaria de Educação implementou em 2008 uma proposta curricular, que em 2010 foi transformada no currículo oficial paulista. Com uma concepção de currículo que incorpora premissas pós-críticas, a intenção anunciada objetivava melhorar os indicadores de qualidade da educação. Esse texto objetiva problematizar as possíveis contradições de uma proposta curricular que se anuncia como multiculturalista e orientada pela pedagogia das competências.

Palavras-chave: educação básica, política educacional, proposta curricular, teorias póscríticas, São Paulo

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