A Educação Física escolar, por muito tempo, ficou delimitada às teorias e práticas no campo biológico e psicológico. Apenas no final do século passado as teorias críticas e pós-críticas ganharam espaço na área. Diferentemente do que assentou as linhas expostas sobre o componente, esse relato é organizado nas estruturas das teorias pós-críticas com lastros nas ciências humanas, organizando-se em uma das visões no entendimento de cultura corporal. A dança eletrônica e o funk foram os temas trabalhados com os estudantes do ciclo II de uma escola da zona sul da capital paulistana. A problemática encadeada discorre a cerca da dança eletrônica e sua “organização gestual” em relação à dança funk. O impasse foi à mola propulsora para a prática, logo os debates ocorreram com a finalidade de descontruir alguns “discursos” que por vezes foram internalizados no campo do etnocentrismo entre as duas danças. Os resultados dessa investigação com os estudantes podem considerar importantes questões no cerne do capital cultural e simbólico em ambos os gêneros.
Palavras-chave: Educação Física; Currículo; Cultura.

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