O objetivo desse estudo foi analisar como os(as) professores(as) de Educação Física sistematizaram experiências político-pedagógicas na educação básica em que a relação entre as desigualdades socioeconômicas e as práticas corporais foram problematizadas com o intuito de buscar a justiça social. Foram analisados 22 relatos de experiências educativas, publicados entre os anos 2009 e 2020, em três periódicos científicos indexados no qualis da Educação Física, além de oito livros que apresentaram capítulos sobre o tema. O material empírico foi submetido à análise cultural. Ao tematizar os jogos eletrônicos, spinner, jogos de tabuleiro, jogos tradicionais, jogos de carta, ioga, boliche, skate, futebol, tênis, rap, hip hop, taco, realização de megaeventos esportivos no Brasil e os espaços de lazer existentes nas comunidades, os(as) docentes tensionaram as desigualdades socioeconômicas que atravessam essas manifestações da cultura corporal, problematizando os saberes historicamente construídos pela humanidade a respeito dessas temáticas durante as aulas do componente curricular.

Palavras-chave: Educação Física escolar; Experiências pedagógicas; Justiça social.

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