A presente pesquisa confrontou o paradigma da inclusão com os pressupostos teórico-metodológicos da perspectiva cultural da Educação Física na tentativa de estabelecer uma correlação entre ambos. Trata-se de uma etnografia das aulas ministradas em uma turma do primeiro ano do Ensino Fundamental de uma escola municipal paulistana. O material coletado mediante observações e gravações de vídeo foram confrontados com a teorização cultural. Após a análise dos dados, concluiu-se que as aulas de Educação Física culturalmente orientadas contribuem positivamente para o paradigma da inclusão, uma vez que os princípios que inspiram tal proposta propiciam a organização e desenvolvimento de atividades de ensino que abrangem o coletivo discente, sem a seleção de temas e situações que provoquem a exclusão devido às limitações físicas ou sensoriais.

Palavras-chave: Educação Física escolar. Inclusão. Currículo Cultural.

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