Sobram razões para crer que o fascismo tem se reinventado e segue assombrando a democracia. Alusões a ele são cada vez mais comuns nas redes sociais, o que nem sempre resulta no emprego adequado do termo. Partindo do pressuposto que a educação escolar é uma forma eficaz de combater essa ideologia de extrema direita, o presente artigo apoia-se nas lições de Umberto Eco para pontuar suas características e confrontá-las com os aspectos epistemológicos e didáticos da Educação Física cultural. Para além dos campos teóricos que inspiram professore(a)s que afirmam colocar a proposta em ação, dos princípios ético-políticos que o(a)s agenciam e das situações didáticas que desenvolvem, desponta a singularidade dos conteúdos como traços definitivos que permitem constatar o caráter antifascista da proposta.

Palavras-chave: Educação Física. Currículo. Cultura. Fascismo.

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