Este artigo analisa os currículos da formação inicial em Educação Física com o objetivo de obter explicações com respeito ao chamado “choque de realidade”. Os dados obtidos através de observações, análise de documentos e entrevistas com docentes e discentes, foram confrontados com as referências teóricas dos Estudos Culturais. As interpretações realizadas indicam que as experiências de formação durante os cursos de Educação Física podem ser responsabilizadas pelas dificuldades enfrentadas pelos egressos assim que esses começam sua carreira. Os jovens professores tendem a culpar os alunos sem questionar sua formação, e experimentam uma relação que se assemelha à Síndrome de Estocolmo.

Palavras-chave: Currículo, educação física, formação de professores

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