Busca ampliar sentidos de currículo e avaliação nos espaços e tempos da educação infantil. Com centralidade na avaliação discente, justifica-se pela intenção de causar fissuras nas concepções avaliativas diagnósticas de estágio de desenvolvimento e de preparação para o ensino fundamental. Com o investimento metodológico na pesquisa cartográfica, percorre, pelo meio, a produção acadêmica, as políticas públicas educacionais e as práticas pedagógicas de uma instituição da autarquia federal de ensino. A problematização é desenvolvida em uma turma com crianças de três anos. Realiza conexões com a noção de currículos em redes de conhecimentos e com a compreensão de avaliação como prática cartográfica de registros cotidianos. Posiciona-se quanto ao papel social da escola, ao assumir a contribuição da concepção formativa e de instrumentos de avaliação discente que não se pautam na mensuração e padronização para qualificar a intervenção profissional e ampliar as experiências com as crianças. Por fim, problematiza as políticas públicas sistêmicas atuais que valorizam concepções e instrumentos de resultados e não de processos.

Palavras-chave: Educação infantil; Currículo; Avaliação discente.

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