A escola convive com manifestações e expressões culturais de grupos distintos ao mesmo tempo em que é atravessada por discursos ou teorias curriculares diversos. Nesse contexto circulam propostas na área da Educação Física (EF) com características específicas. Cada qual põe em circulação os significados correspondentes às visões de aluno, conteúdo, aprendizagem e educação que quer privilegiar. Numa sociedade marcada pela diversidade, a experiência escolar deve contemplar o debate e o encontro de culturas. As aulas de EF se constituem em um espaço no qual as vozes e as gestualidades subjugadas podem ser reconhecidas. A fim de verificar o grau de atendimento desse pressuposto, nos debruçamos sobre a proposta curricular da rede municipal de ensino de São Paulo (SME-SP).

Texto completo