Esse ensaio gravita em torno da formação inspirada em vivências e experiências durante o basquete e outras manifestações corporais, denunciando as dificuldades da escola moderna em valorizá-las. Escrevendo em meio à tempestade e procurando dialogar com Friedrich Nietzsche, para quem a vivência e sua imediatez com a vida, sua significabilidade e estética incomensurável do “sentir na pele” e estar ainda presente na vida quando algo acontece; e com Jorge Larrosa, para quem a experiência é “isso que me passa”, que forma e transforma sujeitos. Entre sons, texturas e enterradas, voltamo-nos para a “não razão” em que padecemos nesta travessia da vida pela lógica pathetico-passional, para trazer à tona aquilo que é negligenciado pela lógica imperativa racional na prática escolar e na Educação Física. Mostramos que experiência e vivência são formativas de uma forma subjetiva que inspiram e subjetivam cada um ao seu modo, pois não são de mais ninguém, mesmo que construídas coletivamente. É a singularidade da sua apropriação que nos leva ao padecimento desses momentos por si mesmos formativos e, portanto, educativos

 Texto completo