O artigo recorreu à hermenêutica filosófica como método analítico para produzir um mapa das teleologias educativas da chamada Educação Física pós-crítica. Os resultados demonstram uma movimentação das proposições teleológicas inicialmente afeitas à noção de emancipação e participação social para vinculação com o reconhecimento e valorização da diferença, culminando nas relações de solidariedade e o estabelecimento de alianças em prol do bem comum. A constatação fez buscar o apoio nas filosofias da diferença para problematizar a noção de subjetividade solidária anunciada pela teoria curricular cultural da Educação Física, conferindo-lhe o necessário, porém provisório, estofo epistemológico.

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