A possibilidade da inclusão para a questão do processo de ensino e aprendizagem, a partir dos documentos oficiais e pesquisas é muito debatido. A relevância da inclusão, ao longo de certas propostas de ações na escola, ganhou, e ainda ganha, destaque a partir de certos atravessamentos epistemológicos e fundamentações teóricas. Documentos como LDB 9394/96, BNCC entre outros, demonstram preocupação com a inclusão e, de formas específicas, indicam/orientam, a partir da legalidade, ações que visem o estabelecimento de práticas pedagógicas que possam horizontar o acesso e a permanência de pessoas com deficiência no processo de formação de educação básica e superior. A partir deste amplo contexto a Educação Física, como disciplina na área de linguagens, constrói seu espaço e, de certa forma, estabelece suas ações. Necessariamente, a partir de certas fundamentações teóricas, a EF apresenta certas características. Em seus currículos, a EF propõe ações de inclusão de diferentes formas. Cabe aqui, neste ponto, que estaremos propondo à pesquisa a partir do Currículo Cultural da EF que tem como fundamentação teórica as teorias pós-críticas. A intenção é analisar a partir do próprio currículo, como professoras e professores que ministram aulas no Ensino Médio e que confirmam colocar em ação o CC fundamentam suas práticas pedagógicas. É identificar pontos de relação com a teoria que fundamenta com a ação propriamente dita. A pesquisa é relevante a partir do momento que se trata de uma ação política recorrente do próprio CC. Estabelece relação direta com suas orientações didáticas e princípios pedagógicos que caminham para a prática pedagógica horizontalizada, que contempla todas as formas de vida na escola sem classificação e/ou verticalização controlando o que é permitido e o que é esvaziado. Trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo que analisará quais princípios e/ou orientações didáticas serão acionadas pela professora e/ou professor compreendendo a possibilidade de inclusão nas aulas. Destaca-se aqui que este processo, inicialmente, será proposto, a partir da aceitação e formalização com cada colaborador/a da pesquisa, uma entrevista narrativa informações sobre a prática pedagógica envolvendo discentes com deficiências nas aulas de EF. Este primeiro processo será no primeiro trimestre de 2024. Após as entrevistas, será analisado que princípios e/ou orientações didáticas foram acionadas afirmando o processo inclusivo na aula. Este segundo momento será no segundo trimestre de 2024. Já para o terceiro trimestre a reelaboração textual da pesquisa. Já para o último trimestre será para avaliação do orientador e processo final.